Chuva de “nãos” na terceira negociação
Chuva de “nãos” na terceira negociação
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Uma chuva de nãos”. Assim, o diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis, definiu a terceira rodada de negociações com a Caixa.
Caixa 100% pública – Uma das prioridades é a manutenção do caráter público do banco. Na mesa, foi realizado um ato com a abertura de cartazes e uma fala de Dionísio, em defesa da Caixa 100% Pública. “Não aceitamos o fatiamento, com a venda de áreas como loterias, seguros e cartões. Algo ventilado na imprensa”, destaca, acrescentando que é fundamental a mobilização dos empregados para barrar projetos privatistas.
Função de caixa – Outro ponto foi a volta da função de caixas. Apesar de o banco negar a extinção do cargo, o normativo RH184 prevê apenas o “caixa minuto”.
“Exercem a função só quando a demanda é alta. Isso acarreta maior risco de erros, já que o trabalhador não possui prática. E não vale a pena financeiramente: caso cometa um erro, pode perder muito mais que o valor da gratificação pelo tempo no caixa”, critica Dionísio. Sobre a revogação da RH184, a Caixa não apresentou nenhuma proposta.
Descomissionamento – De acordo com Dionísio, uma conquista histórica dos empregados é o processo seletivo interno. Porém, por outro lado, o banco sempre manteve em segredo a questão do descomissionamento.
“O processo seletivo foi flexibilizado pelo banco, com denúncias de haver nomeações. Já o descomissionamento sempre ficou nas mãos do gestor, que aplica critérios subjetivos de forma arbitrária”, diz.
A direção do banco admitiu arbitrariedades de gestores, mas declarou não ter intenção de abrir discussão com empregados sobre a questão.
Reestruturação – Outra prioridade é a discussão prévia e transparente de qualquer processo de reestruturação. Mas novamente, a Caixa não se pronunciou. “Esta postura intransigente e desrespeitosa está empurrando os bancários para a greve. Todos devem comparecer à assembleia de quinta 1º [leia na capa]. Em caso de ameaça, devem procurar o Sindicato.”
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