Banco contribui com crise e aumenta desemprego

10/06/2019 - 14:30

Banco contribui com crise e aumenta desemprego

O número de desempregados no País é cada vez maior. No entanto os bancos, que são as empresas que mais lucram, deveriam criar empregos ao invés de acabar com postos de trabalho.

Desde o início do ano e até o momento, o Itaú já fechou 169 agências no Brasil – sob a justificativa de que elas eram 'deficitárias'. As informações foram passadas pelo próprio banco durante reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú em São Paulo.

Na reunião, o Itaú alegou que está tentando realocar a maioria dos trabalhadores, e que os não contemplados serão demitidos por “baixa performance”.

Segundo reportagens publicadas em maio, nos principais sites de notícias, o Itaú pretende fechar 400 agências físicas num prazo de 2 anos.

“A informação é preocupante não apenas para os trabalhadores, mas também para os clientes e para a sociedade como um todo. Os trabalhadores correm o risco de ficarem sem emprego e os clientes correm o risco de ficarem sem atendimento, observou o dirigente da Contraf-CUT e coordenador da COE do Itaú, Jair Alves.

‘‘A ganância do Itaú não tem limites, os lucros são sempre maiores, mas demitem funcionários, fecham agências e ainda exploram os clientes com juros e taxas abusivas’’, afirma Ivan Gomes, secretário geral do Sindicato dos Bancários de Patos.

Durante a semana passada em todo País os sindicatos de bancários protestaram contra essa política gananciosa do Itaú.

Lucro de R$ 6,9 bi em 2019

O banco Itaú obteve um Lucro Líquido Recorrente de R$ 6,9 bilhões no 1º trimestre de 2019, crescimento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2018. De acordo com o banco, o crescimento da margem financeira com clientes foi o principal destaque positivo, devido o crescimento das carteiras de pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas. A rentabilidade do Itaú cresceu 1,4 pontos percentuais, ficando em 23,6%.

A maior entre os três maiores bancos privados do país. A rentabilidade do Santander no mesmo período foi de 21,9% e a do Bradesco de 20,5%. 

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