Brasília, 27 - Os ministros do Trabalho, Manoel Dias, e da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, negociam mudanças nas restrições impostas pelo governo para o pagamento dos benefícios trabalhistas e previdenciários.
Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (26), a CUT e outras centrais sindicais divulgaram o trajeto da manifestação contra a perda de direitos e em defesa do emprego que acontecerá nesta quarta-feira (28).
Centrais farão ato dia 28 contra política econômica e escândalo na Petrobras
As seis centrais sindicais - Central Única dos trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) - escolheram os prédios da Petrobras e do Ministério da Fazenda na Avenida Paulis
O sistema financeiro nacional fechou 5.004 postos de trabalho em 2014 e manteve o alto índice de rotatividade no emprego dos anos anteriores. O desemprego no setor seria ainda mais acentuado não fosse a atuação da Caixa Econômica Federal, a única grande instituição financeira a criar vagas (2.600).
A partir do dia 31 de janeiro(um sábado), e ao longo de toda a primeira semana de fevereiro, a CUT concentrará várias mobilizações no Congresso Nacional e na Esplanada dos Ministérios para receber os deputados e senadores que serão empossados e, também, acompanhar o início dos trabalhos do Legislativo para 2015.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, receberá, no dia 3 de fevereiro, os representantes das centrais sindicais para falar sobre as medidas provisórias que alteram as regras para acesso dos trabalhadores a seguro desemprego, abono salarial e seguro defeso, entre outras coisas.<
A Câmara dos Deputados analisa há exatos 20 anos uma proposta de emenda à Constituição (PEC 231/95) que reduz a carga horária de trabalho de 44 para 40 horas semanais em todo o País.
Brasília, 22 - O senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do Orçamento de 2015, afirmou que, se o governo não editar logo uma medida provisória reajustando a tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física em 4,5%, o Congresso derrubará o veto presidencial.
Diante do cenário negativo para a classe trabalhadora, com ataques aos direitos trabalhistas e demissões por todo o país, a CUT e as demais centrais sindicais vão às ruas na próxima quarta-feira (28) em defesa da ampliação dos direitos e garantia de empregos.
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