A suspeita dos dirigentes sindicais é que o cancelamento tenha ocorrido por represália à manifestação ocorrida na manhã da quinta-feira (18), em São Paulo. A reunião foi desmarcada na noite do mesmo dia do protesto.

De acordo com denúncias, os funcionários daquelas unidades sofrem com pressões constantes para o cumprimento de metas abusivas, desrespeito à pausa para descanso e até restrição para ir ao banheiro.

A diretora do Sindicato de São Paulo, Carmen Meireles, explica que o protesto foi realizado porque a entidade negocia há mais de um ano com o banco a respeito dos problemas enfrentados pelos funcionários. "Embora representantes do banco afirmem que problemas não existem, diariamente recebemos reclamações dos trabalhadores do SP1 e do SP2, através de e-mails, telefonemas e até pessoalmente", afirma.

A dirigente sindical conta ainda que durante a mobilização, que ocorreu das 5h às 9h30, vários bancários confirmaram denúncias referentes às condições de trabalho.

"A atividade foi muito bem recebida pelos funcionários. Eles vibraram com a apresentação dos artistas que representaram as situações vividas pelos trabalhadores. Lamentamos a postura do Santander e esperamos que seja reagendada outra data para reunião e que solucione de vez essas questões", aponta Carmen.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo