A entidade já conta com aliados importantes como os senadores Humberto Costa, Lindbergh Farias e Roberto Requião, a deputada Teresa Leitão e com o próprio ex-presidente Lula que virá ao Estado no dia 24 de agosto para o lançamento da Campanha Nacional em Defesa dos Bancos Públicos. A lista de apoios é incrementada por organizações sociais como o Movimento Pelo Direito à Moradia (MDM), Frente Povo Sem Medo, Levante Popular, Frente Brasil Popular, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outros segmentos tais como mulheres, professores, negros, LGBTs, juventude etc.

“A tática é atuar nos campos sindical, jurídico e político a fim de arregimentar forças para enfrentar a tentativa de desmonte da empresa pública. Construímos um calendário de ações intenso e amplo para defender a função social do banco 100% público e os direitos da categoria. Contudo, sem a participação de cada um dos empregados da Caixa portando seu escudo e sua lança, não teremos força para vencer essa batalha”, convocou a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues.

Já para o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, João Rufino, os empregados da Caixa precisam reagir imediatamente. “Esse é um momento bastante apropriado para discutirmos o nosso papel na luta em defesa das empresas públicas. Os bancos estão colocando revólveres em cima mesa, apontados em direção aos bancários, para alertar sobre o que estão dispostos a fazer. Cabe a cada um agora se engajar para levar esse alerta ao maior número de pessoas possível, afinal, é fundamental nesse processo de resistência que cada pessoa se sinta responsável pela defesa do próprio emprego”, alertou.

Na oportunidade, o advogado Marcílio Tavares apresentou as diversas alternativas jurídicas ante a reestruturação, reforma trabalhista e terceirização sobre a categoria bancária, bem como esclareceu as dúvidas dos presentes, especialmente relativas à incorporação da função e quebra de caixa. “Alguns pontos nós não podemos evitar porque eles já tomaram seus encaminhamentos legais. O que podemos fazer agora é criar demandas jurídicas específicas que busquem evitar que o trabalhador tenha outros direitos que não foram modificados atacados de forma oportunista”, esclareceu.

O calendário de ações também se amplia para os demais bancos públicos, como Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), todos ameaçados pela reestruturação. No próximo dia 17 de agosto, haverá uma reunião com representantes dos trabalhadores de cada empresa para retirar estratégias de enfrentamento ao desmontes em curso.

Confira o calendário de ações:

12/08 - Encontro com Bancários do Interior em Arcoverde

15/08 - Reunião na Gifug

17/08 - Reunião com representantes dos bancos públicos

19/08 - Encontro com bancários do Interior em Serra Talhada

23/08 - Lançamento da frente parlamentar em audiência com a deputada estadual Teresa Leitão

24/08 - Visita do ex-presidente Lula ao Sindicato/Lançamento da campanha de mídia da entidade

27/08 - Atividade na praia Boa Viagem

28/08 - Dia dos Bancários - visitas às agências/ ato de resistência

07/09 - Grito dos Excluídos

Fonte: Contraf-CUT, com Seec-PE