Negligência da Cassi afeta associados

26/11/2012 - 13:30

Negligência da Cassi afeta associados

A última diretoria da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que encerrou sua gestão em 2012, marcou sua administração de maneira negativa.

Devido a negligência dos membros da diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com o clientes, não foram regularizadas as cobranças dos resíduos de coparticipação das consultas, exames e terapias realizadas pelos participantes do Plano de Associados, no período de 2003 a 2012.

A inconsistência foi descoberta em 2008 e, no ano seguinte, foram concluídos os cálculos das cobranças porém, a diretoria da época fez vista grossa para o problema e o mesmo não foi regularizado.

Dessa forma, o erro perdurou por quase 10 anos e, somente agora, com a nova diretoria eleita da Cassi, é que veio à tona e foi encaminhada a cobrança retroativa. O rombo ocasionado ao fundo é de aproximadamente R$ 36 milhões.

Para evitar que os descontos fossem realizado de uma só vez, visto que no regulamento não há limite nessas corparticipações, o que prejudicaria ainda mais os associados, os dirigentes eleitos da Cassi e o movimento sindical organizaram uma resistência.

Foi reivindicado, em mesa de negociação com o Banco do Brasil (BB), o estabelecimento de um teto máximo de 1/24 nas parcelas de acertos. Devido a pressão, o valor máximo do desconto mensal, também, respeitará o limite de 1/24 do salário, além disso, juros e correções monetárias foram descartados.

COMO ESTÁ SENDO FEITA A COBRANÇA

Para os associados que deviam até R$ 50,00, a cobrança ocorreu em parcela única na folha de pagamento de agosto de 2012 ou por débito em conta-corrente.

Aos que devem o valor de coparticipação acima de R$ 50,00, a cobrança iniciou-se no dia 20 de novembro de 2012, sendo dividida em 4 parcelas que serão suficientes para quitar os atrasos.

"Discordamos da cobrança dos últimos 10 anos, pois entendemos que é devida somente a dos últimos 5 anos, ou seja, de 2008 a 2012. Além disso, os critérios utilizados para determinar a cobrança não são passíveis de verificação" declarou Lara Mattos, diretora do Sindicato do Bancários de Patos de Minas e Região e funcionária do BB.

"Entramos em contato com o Conselheiro Deliberativo eleito da Cassi, José Adriano, e fomos informados que foi instaurada auditoria para identificar os responsáveis e definir as medidas administrativas e judiciais cabíveis. Se algum bancário se sentir prejudicado, por favor entrar em contato com o Sindicato" finaliza Lara.

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