04/07/2016 - 12:30

Funcionários do BNB deliberam pela unidade para avançar nas conquistas

Unidade e mobilização. Esses foram os principais eixos do XXII Congresso Nacional dos Funcionários do BNB, realizado em Juazeiro do Norte (CE), durante os dias 1º e de julho. A busca pela unidade foi o principal meio apontado pelos participantes do evento para que se possa lutar pela manutenção da democracia e dos direitos conquistados pelo funcionalismo do Banco ao longo de sua história.

Durante os dois dias de Congresso, os cerca de 140 delegados debateram temas como Emprego, Remuneração, Saúde, Previdência, importância do BNB como banco público, além da organização e mobilização para a campanha salarial que se aproxima. Ao final, os funcionários definiram a pauta de reivindicações a ser entregue ao Banco.

Pela Contraf-CUT, participam do Congresso, o secretário-geral, Carlos de Souza, o secretário de Imprensa, Gerson Pereira, e o secretário de Políticas Sindicais, Gustavo Tabatinga.

“Só com a unidade, os trabalhadores poderão atravessar esse difícil momento no Brasil e garantir que os nossos direitos trabalhistas não sejam arrancados de nós. Além da campanha salarial, temos aí mais de 50 projetos tramitando no Congresso contra a classe trabalhadora e só com unidade poderemos enfrentar esse ataque aos nossos direitos conquistados com muita luta”, destacou o diretor de Políticas Sindicais da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.

Gerson Carlos Pereira, secretário de Imprensa da Contraf-CUT, destacou a importância de participar do evento. "Pela primeira vez a equipe de imprensa da Contraf-CUT acompanhou este evento tão importante. Trouxemos a TV Contraf-CUT, que foi criada para comunicar de uma forma diferente, mais ágil e que permite maior compartilhamento. Pretendemos participar de outras atividades dessa magnitude", declarou. Clique aqui e veja os vídeos da TV Contraf-CUT durante o evento.

O Congresso – A abertura do Congresso se deu na manhã da sexta-feira (1º), quando o presidente da Fetrafi/NE, Carlos Eduardo Bezerra, fez uma ampla explanação sobre os desafios da campanha salarial 2016. Ele destacou ainda o difícil momento pelo qual passa o País e das ameaças que pendem sobre a cabeça da classe trabalhadora.

Durante a abertura, o coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), Tomaz de Aquino, lembrou os tempos duros em que os trabalhadores do Banco se reuniam em “congressos clandestinos” e ressaltando a importância desse encontro para a campanha nacional do funcionalismo. “Avançamos muito em nossa mobilização dentro do BNB e devemos lutar para que nossos direitos conquistados não sejam arrancados de nós”, enfatizou o coordenador.

Durante a tarde do dia 1º, os congressistas se reuniram ainda em grupos para debater Remuneração e emprego, Previdência e Saúde, Bancos Públicos e Organização e Mobilização. A plenária final onde foi definida a pauta de reivindicações dos funcionários do BNB aconteceu durante toda a manhã do dia 2/7.

Os funcionários aprovaram ainda moção de repúdio contra o golpe em curso no País e pelo Fora Temer.

Confira as principais reivindicações aprovadas

REMUNERAÇÃO E EMPREGO

Adotar no PCR o piso salarial baseado no salário mínimo do DIEESE; Permissão para funcionários exercerem profissão de magistério em instituições públicas; Melhorias na bolsa educação; 5% de PLR Social com pagamento linear para todos os funcionários; Isonomia de tratamento e Isonomia entre funções; Melhorias nos processos de concorrência.

Grupo 2 – SAÚDE PREVIDÊNCIA

Combate ao assédio moral e sexual; Redução da co-participação do funcionário na Camed; Reformulações no Plano de Previdência da Capef.

Grupo 3 – BANCOS PÚBLICOS

Estabilidade para diretor representante, ouvidor e membros do Conselho de Ética semelhante a de dirigente sindical; Fim da terceirização no Agro e Credi Amigo com realização de concurso específico; Continuidade ao calendário para eleição de Representante dos Empregados no Conselho de Administração (CAREF);.

Grupo 4 – ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO

Unidade na mobilização do funcionalismo e manutenção da mesa única de negociação.

Fonte: Contraf-CUT com SEEB/CE

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