Funcionários do BB aprovam pauta específica
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Durante o 24º Congresso Nacional dos funcionários do Banco do Brasil (BB), realizado no período de 17 a 19 maio, em São Paulo, os bancários aprovaram a pauta de reivindicações específica que será entregue e negociada com o banco.
Estiveram presentes no evento 318 delegados de todo o país, sendo 214 homens e 104 mulheres. Representando o Sindicato dos Bancários de Patos de Minas e Região, a funcionária do BB e, também, diretora do Sindicato, Lara Mattos, participou do evento e contribuiu para a criação da pauta específica de reivindicações.
Foram definidos quatro grandes eixos temáticos que vão nortear as negociações com o banco, sendo: 1 – Remuneração e Condições de Trabalho; 2 – Saúde e Previdência; 3 – Organização do movimento e 4 – Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional. Outras bandeiras de luta combatem o novo plano de funções comissionadas, o assédio moral, a política antissindical e as péssimas condições de trabalho.
Pior gestão do BB
O movimento sindical durante o Congresso defendeu a necessidade de mobilizações para combater, o que foi classificado como, a pior administração do BB nos últimos anos.
Além da implantação, unilateral, do plano de funções, o banco desrespeita os trabalhadores e seus representantes , atua com uma política autocrática, que visa disputar o mercado com o Bradesco e Itaú, e joga para escanteio sua função de banco público, em que deveria colaborar para o desenvolvimento nacional, atendendo a população e os interesses sociais.
A campanha deve intensificar suas ações. Desde fevereiro deste ano, o sindicalismo vem denunciando práticas abusivas do banco como: não cumprimento da jornada de 6 horas e consequente aumento do passivo trabalhista; a distinção de direitos entre os bancários, sendo os incorporados de outras instituições privados do direito ao plano de saúde(Cassi) e de previdência (Previ); não cumprimento de acordos firmados com a categoria; aumento da terceirização; demissão de trabalhadores por ato de gestão entre outras irregularidades que tem precarizado as condições de trabalho dos bancários.
“Estamos preparados para a luta”
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, destaca que toda a mobilização sindical é para “que o BB possa ter uma negociação séria, valorizando os trabalhadores, dando fim à prática do assédio moral e às metas abusivas, pois é uma política da direção do banco que leva o bancários ao adoecimento”.
O banco, até então, não mostrou-se aberto a negociações, principalmente quando se trata do novo Plano de Funções, desacatando até mesmo as orientações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Se permanecer sem a manutenção de um diálogo que permita o fechamento de um acordo justo e igualitário, o movimento sindical ampliará a sua luta.
“Estamos totalmente preparados para a luta e seguiremos fortalecendo a unidade dos trabalhadores para enfrentar a truculência do banco” declarou Carlos.
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