Covid-19 já matou mais 632 mil brasileiros; muitos estão morrendo por não se vacinar
O Brasil atingiu neste domingo (6), a marca de 632.289 vidas perdidas para a Covid-19 desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março de 2020.
Em 24 horas, lembrando que nos finais de semana os números caem por causa da redução das equipes, o país notificou 420 óbitos por complicações causadas pela Covid-19. Na sexta-feira (4), foram registrados mais de mil mortos por Covid em um só dia o que não acontecia desde agosto de 2021.
A média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 767 - a maior registrada desde 21 de agosto do ano passado (773). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +149%.
Também no domingo, o Brasil registrou 64.561 novos casos conhecidos da doença em 24 horas, totalizando 26.536.597 diagnósticos positivos desde o começo da pandemia.
85% dos mortos no Emílio Ribas não se vacinaram
Levantamento feito pela equipe do Hospital Emílio Ribas, referência em infectologia no país, mostra que a cada cinco pessoas internadas com Covid-19, quatro não tomaram vacina ou estão com doses atrasadas.
No hospital da rede pública de São Paulo, 100% dos leitos destinados à Covid-19 estão ocupados.
Nos últimos três meses, 85% dos pacientes que morreram no Emílio Ribas não tinham vacinação completa, de acordo com a reportagem exibida no Fantástico, da TV Globo.
A rede Dor, responsável por mais de 60 hospitais em 12 estados, registrava, no fim de dezembro do ano passado, 200 pacientes internados com Covid. Agora, são cerca de 1.400, segundo o jornal O Globo.
A maioria, diz o jornal, são pessoas que estão com ciclos vacinais incompletos, principalmente as mais graves e que têm comorbidades, incluindo a idade mais avançada.
Pesquisa do Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, já havia mostrado que as pessoas que não são vacinadas contra a Covid-19 têm 97 vezes mais chances de morrer por complicações causadas pela doença do que as pessoas que são vacinadas e recebem a dose de reforço, como mostrou o site da CNN Brasil.
Fonte: CUT Brasil
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