21/03/2017 - 16:45

Contraf-CUT retoma mesa de Igualdade de Oportunidades com a Fenaban

Gênero, identidade de gênero e visibilidade LGBT foram os principais temas abordados durante a primeira reunião da mesa temática de Igualdade de Oportunidades com a Fenaban, realizada nesta segunda-feira (20), em São Paulo, na sede da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Antes da reunião com a Fenaban, os integrantes da Comissão de Gênero, Raça, Orientação Sexual e Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência (CGROS) se reuniram na sede da Contraf-CUT, para debater as questões que foram abordadas na mesa temática. “Temos levado para os bancos demandas importantes a categoria sobre a mulher, negros, pessoas com deficiência e questões relacionadas à população LGBT. É preciso eliminar todas as formas de discriminação e preconceitos, inclusive no local de trabalho”, reforça Fabiano Paulo da Silva Júnior, secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

Sobre Gênero, a Fenaban apresentou dados de que houve melhoras na ascensão da Mulher aos cargos dentro do Sistema Financeiros, 38% segundo pesquisa da própria Febraban, reconheceu que tem que melhorar, já que a Mulher é 50% do Sistema Financeiro.                      

Em relação a Identidade de Gênero, a Fenaban disse que vai atender à reivindicação da comissão de Igualdade De Oportunidades de reconhecer a Identidade social, isso quer dizer que a alteração social da identidade será feita pelos bancos nos crachás, e-mail, cartão de visita e portal interno desde que solicitado pelo funcionário ao banco. No que se trata de documentos oficiais do Banco, o funcionário terá que primeiro ter o reconhecimento judicial e depois solicitar ao banco. Para a mudança oficial da identidade social, tem que haver a mudança legal. “A reunião foi positiva, pois começa a aparecer avanços, fruto do trabalho da nossa comissão”, completou Fabiano.

A próxima reunião está marcada para o dia 15 de maio, quando os representantes dos bancários apresentarão o Programa de Paternidade Responsável oferecido pelos sindicatos e ideias para uma campanha de conscientização e contra a discriminação no Sistema Financeiro.

Fonte: Contraf-CUT

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