04/02/2013 - 08:30

Brasil tem três bancos entre as 25 marcas mundiais mais valiosas do setor

Folha de São Paulo

Três bancos brasileiros aparecem entre as 25 marcas mais valiosas do setor no mundo: Bradesco, Itaú e Banco do Brasil.

O levantamento das 500 maiores marcas de instituições financeiras em 2013 foi divulgado nesta segunda-feira pela consultoria britânica Brand Finance.

O Brasil tem oito representantes na lista deste ano e ocupa a sexta posição entre as nações com os setores bancários de maior valor. O país estava em quinto no ano passado, mas foi passado pela França principalmente pela variação cambial, que afeta o desempenho das instituições em dólar.

Somadas, as marcas brasileiras alcançaram US$ 37,957 bilhões.

Os Estados Unidos lideram o ranking, com 93 marcas e um valor somado de US$ 230, 6 bilhões, seguidos pela China (23 grupos).

O Bradesco, na 16º posição, é o grupo brasileiro com o melhor desempenho na lista. A marca vale hoje cerca de US$ 13,61 bilhões. Em seguida aparecem Itaú (18º) e Banco do Brasil (22º) com marcas que valem US$ 12,442 bilhões e US$ 9,883 bilhões, respectivamente.

Em 2012, o Bradesco era o 9º, o Itaú o 13º e o Banco do Brasil o 26º.

Segundo o presidente da consultoria no Brasil, Gilson Nunes, os bancos brasileiros, que tradicionalmente se destacavam pelo resultado financeiro, têm avançado nos aspectos intangíveis, com melhora de percepção na marca.

A colocação deles no ranking, contudo, foi afetada pela conversão do resultado em dólares. Sem a variação cambial, os bancos nacionais estariam até seis posições adiante, estima Nunes.

Para chegar ao valor da marca, a consultoria considera aspectos intangíveis e ponderado pelo desempenho financeiro das instituições. No Brasil, mais de 16 mil pessoas respondem um questionário para avaliar mais de 35 indicadores, como atendimento, localização da agência, transparência e outros.

No campo objetivo, são considerados indicadores financeiros como lucro, margem e retorno aos acionistas.

O levantamento considera apenas empresas de capital aberto, o que explica a ausência da Caixa Econômica do ranking, por exemplo.

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