BB recusa mediação
BB recusa mediação
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Na segunda-feira, 10 de dezembro, em Brasília, foi realizada audiência entre o Banco do Brasil (BB) e a Contraf-CUT para tratar as irregularidades praticadas pelo banco, tais como: ilegalidade na jornada de trabalho, descomissionamentos por “atos de gestão” e passivos trabalhistas.
A audiência foi mediada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e contou com a participação do Sindicato dos Bancários de Brasília.
Durante a reunião, o movimento sindical questionou a ação ilegal do BB, de descomissionamentos dos trabalhadores que conquistaram, na justiça, o direito de receber as 7ª e 8ª horas como horas-extra, fazendo com que eles percam esse benefício.
Outro problema abordado referiu-se às novas funções comissionadas de 6 horas, que devem ser implantadas até 31 de janeiro de 2013. Mas, o BB anunciou que irá implantar as novas funções sem estabelecer qualquer diálogo com o movimento sindical.
Assim, a negociação não obteve nenhum avanço, o banco mostrou-se resistente e não aceitou nenhuma mediação do MTE.
Perseguição aos grevistas
A pressão do banco para compensação das horas, agora, está aliado com as ameaças de suspensão de férias, abonos e licenças que os fun-cionários grevistas estão enfrentando. Além disso, o banco aumentou ainda mais a pressão, e soltou um boletim incentivando práticas de assédio moral contra esses funcionários.
O boletim foi protocolado pela Contraf-CUT no Ministério Público do Trabalho (MPT), e foi solicitada abertura de processo investigatório contra o banco, em razão da improbidade administrativa da “Direção Executiva” que assinou o material.
Como o assunto já está sendo abordado no MPT, o movimento sindical e o BB decidiram não tratar sobre o tema na audiência do dia 10.
Mesmo em audiência com o órgão público, o banco continua intransigente. No entanto, a categoria continuará lutando até que essas medidas abusivas sejam desarticuladas.
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