Os documentos que esclarecem sobre esse processo seletivo estão disponíveis no endereço: www.bb.com.br/eleicaocaref.

Poderão se candidatar todo funcionário ativo no banco, que tenha curso superior e não responda a processo disciplinar. As inscrições estão abertas, com encerramento previsto para 10 de maio. Todos os 120 mil funcionários em atividade na instituição terão direito ao voto.

A eleição acontece de 3 a 7 de junho, em primeiro turno. Caso nenhum dos candidatos consiga maioria absoluta dos votos, os dois primeiros colocados disputarão em segundo turno, com realização prevista no período de 24 a 28 de junho.

O representante eleito continuará exercendo suas atividades no banco paralelamente à atuação no Caref.

Histórico

A luta por um representante dos funcionários do BB no Caref começou em 2002, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso extinguiu a representação.

Após a manifestação dos bancários de todo o país, em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou um projeto de lei (nº 12.353) que garantia a participação dos trabalhadores nos conselhos administrativos das empresas públicas e sociedades de economia mista.

Com as mobilizações do movimento sindical, em dezembro de 2012, a presidenta Dilma Rousseff assinou um novo decreto que garantiu a conquista dos bancários.

Segundo o decreto nº 7.864, ficou estabelecido que o representante será “escolhido pelo voto direto de seus pares dentre os empregados ativos, em eleição organizada pelo Banco do Brasil em conjunto com as entidades sindicais que os representam”.

Formação do Caref

O Conselho de Administração do BB é composto por sete membros: três indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois indicados pelos acionistas minoritários (que hoje são indicados pela Previ) e um eleito pelos funcionários.

O mesmo tem por responsabilidades definir políticas e centralizar decisões estratégicas do banco, como por exemplo: negócios, créditos, orçamentos, investimentos e remuneração dos dirigentes.

Contínua ação sindical

Mesmo já tendo obtido essa significativa conquista, o movimento sindical quer ampliar os direitos do funcionários e, consequente, a atuação desse representante.

Segundo  a lei nº 12.353, o representante dos trabalhadores é impedido de participar das reuniões que deliberem sobre salários e benefícios dos funcionários. No entanto, a Contraf-CUT e os sindicatos vão se esforçar e pressionar o governo e o banco para acabar com essa restrição.

Outro foco da luta do movimento sindical será a garantir  a participação dos dirigentes sindicais interessados  no processo seletivo.