Com o fraco desempenho da economia dos EUA, tradicional parceiro comercial do Brasil, e a abertura de novos mercados para produtos brasileiros, aumentou a importância de praças alternativas.

Segundo o vice-presidente da área internacional do banco, Paulo Caffarelli, a ideia é mapear as empresas russas que têm negócios ou querem operar no Brasil, além de atender as brasileiras que estão instaladas no país.

O Banco Central já deu aval para abertura do escritório que, segundo Caffarelli, futuramente, poderá se transformar numa agência. "Na China foi assim, começamos com um escritório e agora esperamos concluir todas as licenças para transformá-lo em agência".

Inicialmente, o escritório vai fazer um mapeamento do potencial de negócios. O Banco do Brasil também pretende fornecer linhas de créditos a bancos que operam na Rússia.

A Rússia é o 19º parceiro comercial do Brasil com uma corrente de comércio que, em 2012, somou US$ 5,9 bilhões.

Entre os principais produtos exportados para Rússia estão carne bovina, açúcar e fumo. Por outro lado, o Brasil importa petróleo.