“O BC deve servir à criação de emprego, e não aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que vivem de especulação”, disse a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, que participa do ato em Brasília. “Juros altos freiam o nível de atividade econômica e inibem o investimento produtivo, consequentemente, o emprego e a renda também”, completou.



“O atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, fez campanha para o governo Bolsonaro e estava em grupos de WhatsApp dos ministros do ex-presidente. Ele continua fazendo a política econômica de Paulo Guedes. Deveria pedir demissão”, concluiu a dirigente.



Para o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, que está no ato em São Paulo, “a categoria está protestando em frente ao Banco Central, contra a política fascista que mantém a economia estagnada e prejudica o desenvolvimento da política de Estado e de bem-estar social”.

 

Programação dos atos em frente às sedes do BC em várias cidades

Belém/PA: Boulevard Castilhos França, 708 – Campina, às 9 horas.



Belo Horizonte/MG: Av. Álvares Cabral, 1605 – Santo Agostinho, às 10 horas.



Brasília/DF: Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3, Bloco B, Edifício Sede do BC, às 12h30.



Curitiba/PR Av. Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico, às 11 horas.



Fortaleza/CE: Av. Heráclito Graça, 273 – Centro, às 9 horas.



Porto Alegre/R: Rua 7 de Setembro, 586 – Centro, às 12 horas.



Rio de Janeiro/RJ: Av. Presidente Vargas, 730 – Centro, às 11 horas.



Recife/PE: Rua da Aurora, 1259 – Santo Amaro, às 9 horas.



Salvador/BA: 1ª avenida, 160 – Centro Administrativo da Bahia (CAB), às 9 horas.



São Paulo/SP: Av. Paulista, 1804 – Bela Vista, às 11 horas.



Em cidades sem prédio do BC, os atos estão ocorrendo em locais públicos de grande circulação. Consulte o sindicato local.