10/08/2015 - 15:30

Ato percorre agências em Sergipe e defende empregos no HSBC

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Seeb / SE

Bancários de Aracaju participaram de manifestação na porta de duas agências do banco HSBC, intitulada "No meu emprego ninguém mexe". Os atos realizados na última sexta-feira (7), pelos dirigentes do Sindicato dos Bancários de Sergipe, tiveram o objetivo de manter vigilância quanto à permanência de emprego e dos direitos trabalhistas dos funcionários do banco britânico, após a venda para o Bradesco. 

"Depois dos escândalos das contas secretas e para manter a credibilidade no meio financeiro internacional, o HSBC decidiu tirar do Brasil a sua bandeira. E apesar dos dois bancos afirmarem que serão mantidos os clientes e os empregos, em todo o país, os sindicatos dos bancários estão mobilizados para que essa fusão de bancos não prejudique os trabalhadores com cortes de postos e retirada dos direitos e conquistas", afirma a presidenta do Sindicato, Ivânia Pereira.

Segundo a funcionária do HSBC, Armandina Santos Silva, a tensão dos funcionários vem desde o início do ano a partir dos boatos da mídia de uma possível venda do HSBC. "Em junho deste ano, o banco confirmou aos funcionários a decisão de colocá-lo à venda. Juntos com o Sindicato, estaremos vigilantes", diz Armandina.

Em Sergipe, o HSBC tem 32 funcionários e duas agências. Desse total, quinze funcionários estão lotados na Agência Centro do HSBC; sete na Agência Urbana Mariano Salmeron e dez são os funcionários bancarizados da Lozango (empresa financeira do HSBC), por ação do Sindicato na Justiça.

No Brasil, o HSBC chegou em 1999. Nesses 16 anos tem cerca de 5 milhões de correntistas e está presente em 529 municípios brasileiros, com 851 agências, 464 postos de atendimento, 669 postos de atendimento eletrônico, 1.809 ambientes de autoatendimento e 4.728 caixas eletrônicos.

A transação comercial do HSBC foi de grandes sifras: cerca de US$ 5,2 bilhões, o equivalente a R$ 17,6 bilhões. A fusão agora aguarda os trâmites legais realizados por órgãos reguladores do sistema financeiro e do Banco Central.

Fonte: Seeb / SE

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