29/07/2015 - 12:30

Artigo: SEEB-Jundiaí critica exploração no Itaú

Os bancos hoje estão batendo seus próprios recordes dia após dia. São números que deixam qualquer matemático louco.

Essa postura agressiva do banco em suas ações deixam seus acionistas e diretores realizados com a certeza de que tudo podem.

Reflexos das ações feitas já estão presentes na vida do bancário há algum tempo. A moda agora no Itaú é reduzir funcionários das áreas comercial e operacional, entre os quais caixas e gerentes comerciais e operacionais, tudo em nome da redução de custos. O jargão quadro reduzido é frequentemente usado nos corredores do banco.

Há agências, por exemplo, que já estão há mais de 50 dias sem gerentes, obrigando funcionários a se desdobrarem para atender os clientes. O stress é tanto que chega a níveis alarmantes, haja vista os funcionários não possuírem autorização para liberar diversas operações, causando uma impotência geral.

Temos gerente-geral comercial cobrindo três agências por dia, para liberar as operações. Chega a ser patético como o banco trata seus funcionários e também seus clientes.

Para completar esse quadro bizarro, possuímos a GESTÃO DO TERROR, em que a responsável visita as agências, só faz cobranças sobre performances e "desafia" os funcionários a alcançarem suas metas de forma nada ortodoxa.

O que assistimos na mídia hoje é de um banco perfeito, que sorteia brindes, coloca clientes satisfeitos em paradisíacas praias ou piscinas totalmente exclusivas. No entanto, a realidade é totalmente diferente. Os bancários são frequentemente demitidos e os que ficam tem de "segurar o rojão". Os clientes também perdem, porque a solução final, que é a Internet, não resolve seus problemas corriqueiros e as agências estão desfalcadas de funcionários, computadores, ar-condicionado. Os ATMs estão ficando sucateados e a manutenção é feita por empresas terceirizadas.

Acorda Itaú!!

Seu maior patrimônio é e vai continuar sendo os bancários e os clientes.

Fonte: Seeb Jundiaí

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